Quando
desci depois do banho para esperar Amaury, Paulão e os dois rapazes para jantar
resolvi trocar umas palavras com o gerente do apart, um quarentão alto e
musculoso, descendente de alemães, cabelo espetado, feições másculas e um grande
sorriso de bons dentes. Fiquei procurando por ele e acabei achando-o dentro do
vão subterrâneo que ficava bem embaixo da bancada sofisticada da recepção, em
madeira e em forma de “S”.
Nunca tinha
percebido aquele detalhe arquitetônico dentro do lobby do apart-hotel e Kurt
explicou que originalmente era para ter sido um grande e profundo aquário, mas
o projeto não deu certo. Virou como se fosse uma passarela abaixo do piso
principal. “Muitas vezes uso esse espaço para guardar algum utensílio, mas
normalmente ele fica vazio mesmo”. O gerente explicou que o espaço ia dar na
porta lateral de serviço da recepção e foi projetado inicialmente para a
canalização de água do aquário.
— Por essa
porta corrediça aqui na recepção, o amante de uma proprietária, cujo marido
chegou sem ser esperado, pulou para o “túnel”, como a gente conhece aqui,
correu e saiu direto na rua — contou às gargalhadas.
Kurt era
gerente e sócio da empresa, vivia em aposentos bem confortáveis, cujo acesso
era feito por uma por atrás da imponente portaria e gostava da mordomia do
serviço do hotel. Estava recém-separado da mulher e gostando da sua liberdade.
Ainda conversamos por vários minutos, até que a galera apareceu e saímos para
jantar.
Já era
tarde quando voltamos ao apart e todos foram para seus quartos, mas eu resolvi
dar uma volta na praça arborizada que ladeava o apart-hotel. Vários casais e
jovens circulavam por ali, mas minha atenção foi despertada para um grupo de
rapazes animados, liderados por um mais entusiasmado, tipo badboy, com
tatuagens nos braços, corpo bem modelado pelas academias da vida, barba por
fazer, camiseta, bermuda abaixo da cintura e boné com a aba virada para trás.
Vi que os
rapazes se agitaram quando no sentido contrário se aproximou um jovem franzino
mas muito bonito, com um ar mais delicado, que caminhava em direção ao hotel.
Ele foi alvo de muitas gozações, principalmente do badboy, mas seguiu em
frente, passou em frente à portaria do apart e entrou pelo terreno, ao lado da
piscina.
Fumei meu
cigarro tranquilamente, curtindo o ar ameno, ideal para enfrentar um calor
intenso que fazia. Meia hora depois, o grupo de arruaceiros já tinha ido embora,
quando o jovem delicado saiu do hotel e se dirigiu ao telefone público da
esquina.
Por pura
curiosidade, me aproximei dele e me sentei num banco ao lado de um enorme
coqueiro do calçadão, fora de sua visão.
“Nem te
conto, amigo, foi fantástico. Rapidinho, mas muito bom... Olha o caralho do
Kurt é qualquer coisa de maravilhoso... Enoooorme, grosso, que chega a doer a
mandíbula, mas mamei até cansar. Pena que ele gozou rápido, mas disse que goza
todo dia (...) E está esperando você amanhã, biba. Falei de você sim. Ele tá te
esperando nessa mesma hora(...) Claro que você vai gostar(...) Faz como eu te
expliquei já. Ele vai deixar a porta de serviço aberta, você vem direto até o
lugar onde ficam as máquinas da piscina, aí dobra à direita e o piso vai
descendo um pouco. Você segue o túnel até o final. À esquerda ficam as duas
portas de correr de madeira que se ligam à recepção. É ali que rola tudo. (...)
Não vai se perder nada, biba... tem três pontos de luz muito fraca, mas dá pra
enxergar bem. (...) Isso, na tal porta, você dá dois toques na madeira e
espera. Aí ele abre, coloca o caralho pra fora e você mama, biba. Como o túnel
é mais baixo, você fica em pé, na medida certa pra chupar. Depois ele fecha as portas de correr e você volta no
mesmo trajeto e sai pelo mesmo local que entrou. Simples assim”.
Fiquei
excitado. O que as pessoas não faziam por uma putaria... Agora tava explicado o
uso do tal antigo aquário que nunca saiu do papel. O jovem, que depois fiquei
sabendo se chamar Caio, continuou a conversa com o amigo.
“Menino,
que pau é aquele? Não... ele gosta de fuder boca de homem e de mulher, mas não
curte envolvimento com ninguém. Duas amigas minhas já entraram no túnel várias
vezes. Ele não paga pra biba e mulher, mas se a gente conseguir um hetero
mesmo, macho, casado, essas coisas, ele diz que para até 50 pratas por mamada (...)
Helô... ele é um dos donos do apart, claro que tem uma boa grana(...) Conhece
alguém, biba? Eu não conheço, senão armava o lance só pra agradar o Kurt. Gosto
dele. Agora só falta você, ele está te esperando amanhã por volta de meia
noite, ok? A gente se fala, bye”.
Quando Caio
dobrou a esquina, o pitbull apareceu ao longe e, no momento em que decidi
voltar para o apart, ele me pediu um cigarro, com uma gentileza que não
combinava com o arruaceiro que parecia em companhia dos amigos. Tirei o
cigarro, passei o isqueiro para ele e o rapaz se sentou ao meu lado, dando uma
tragada longa.
— Tudo
beleza, mano? Valeu pelo cigarro, to meio liso hoje e faltou grana...
— Sem
problema — disse, tentando parecer simpático, mas no fundo impressionado com a
beleza de seu rosto e do azul profundo dos olhos do rapaz.
— Essa vida
é uma merda, cara. Que sufoco eu estou passando. Uma filha do primeiro
casamento pra dar pensão senão vou preso, um namorada chata pra caralho, mas
boa de cama, e uma amante insaciável... Estou desempregado e nem consigo
dinheiro suficiente pros meus cigarros. É mole? Desculpa aí o desabafo, cara,
nem te conheço direito...
— Fica
frio, garoto. Eu sei como é esse lance. A vida é foda mesmo...
— Meu nome
é Vitor, mas a galera me chama de Badboy.
Disse meu
nome também e ficamos papeando por algum tempo, quando ele se despediu. Eu
estava quase entrando no prédio que avistei o faxineiro, que tinha enrabado na
véspera. — Salve, Seu Vicente, aprontando aqui na praça da praia? — falou com
um sorriso maroto.
— Que nada,
Xicão, hoje estou tranquilo...
— Vi de longe
que o senhor estava conversando com o Vitor Badboy.
— Sim, me
pediu uns cigarros e ficamos papeando. Algum problema?
— Não,
nenhum. Ele tem essa aparência de badboy, mas é um bom menino. Praticamente vi
nascer, conheço a família, a ex esposa, a atual, sei onde ele mora... Ele é
legal. Mas se o senhor tá pensando em usar o cu dele como fez comigo, acho que
não rola não...
Ri da ideia
do faxineiro. — Eu acho que com um certo jeitinho, pode rolar sim. E quero que
você me ajude...
Xicão ficou
curioso e então contei a história do gay ao telefone, sobre o Kurt, gerente do
apart, que pagava pra mamarem o caralho dele. Falei do túnel, da entrada de
serviço, da hora que o Kurt gostava da chupeta e até quanto pagava. — E
garantiram que ele paga 200, mas o cara tem que ser macho, mostrar a aliança de
casado ou noivo e aguentar o caralho todo dele na boca. Aí pensei em colocar o
Vitor nessa parada, com a sua ajuda, Xicão.
— É só
dizer, mas também quero tirar uma casquinha dessa putaria, Seu Vicente.
— Tá certo.
Então, quero que faça o seguinte...
Escrevi um
bilhete dirigido ao jovem Vitor, explicando como ele poderia ganhar dinheiro
fácil, com todos os detalhes marcados para o dia seguinte. Xicão disse que o
rapaz ia receber o papel sem falta sem saber quem tinha escrito e estava
entregando, e nos levantamos para voltar ao apart. — Você já chupou um
caralhão, Francisco?
Timidamente
ele fez que não, explicando que tinha dado o cu para o craque de futebol e para
mim na véspera. — Então, vamos testar o tal túnel do Kurt.
Minutos
depois entrei no lobby e, como sempre, o gerente estava na recepção, vestindo
camiseta e bermuda cáqui. Ele me cumprimentou com entusiasmo e mandou servirem
um cafezinho pra mim.
— Seu
Amaury e o Dr. Paulão com o filho e o sobrinho já subiram... Pelo jeito o
senhor estava dando uma volta antes de dormir. Faz muito bem, Seu Vicente...
— Também
vou me recolher daqui a pouco, é o tempo para o cafezinho e um papo rápido.
Seguimos
conversando até que ouvi duas batidas fracas, quase inaudíveis, na madeira das
portas corrediças que ficavam no interior da portaria. Fingi que nem era
comigo, mas sabia que o faxineiro já estava na passarela abaixo do piso da
portaria. Kurt fico lívido, mas procurou disfarçar. Para facilitar as coisas,
deixei a xícara no balcão da portaria e pretextei procurar o jornal do dia na
mesinha próxima. Kurt então abriu rapidamente a porta de madeira, com espaço
suficiente para encaixar seu pau, que estava duro como uma pedra. Voltei e me
apoiei no mármore, mas não era possível ver nada, exceto a alegria estampada na
cara do gerente. Pela sua desenvoltura, podia jurar que aquela tara dele
deveria incluir, também, ser mamado em horários movimentados e com hóspedes bem
ali, circulando no lobby e na recepção.
Quanto
terminei o cafezinho, me despedi dele, dizendo que ia dar uma volta. Kurt
parecia ter ficado bastante aliviado. Saí pela lateral do prédio, localizei a
porta de serviço que Xicão tinha deixado encostada e segui pelo túnel, até ver
o faxineiro mamando o caralhão do gerente. Xicão me viu chegar e fez sinal de
positivo com o polegar. Tirei meu celular do bolso, desabilitei o flash da
câmera e fiz vários registros, principalmente com o zoom armado. Xicão mamava
como um louco. O pau do alemão, que eu via pela primeira vez, devia ter uns
30cm, mas não era grosso; ainda assim, nunca tinha visto uma pica tão
impressionante. Em determinado momento, Kurt passou a mão pela abertura da
porta corrediça, alcançou a parte de trás da cabeça do faxineiro e atochou o
caralho em sua garganta. Xicão se remexeu todo e quando ia engasgar, o gerente
tirou o pau, voltando à carga logo depois, bombando sem parar. Xicão tinha
arriado a bermuda e a cueca e brincava com sua piroquinha que estava a pleno
vapor, 9cm no máximo.
O faxineiro
safado olhou e viu que eu estava com o pau duro pra fora da bermuda socando e
arrebitou a bunda claramente pedindo rola no cu. Me posicionei atrás dele,
lubrifiquei o pau com saliva e enterrei de uma só vez. A emoção fez com que
Xicão engolisse quase todo o pau de Kurt, que foi às nuvens e gozou muitos
jatos de porra direto na garganta. O faxineiro, que também socava seu pintinho,
chegou ao clímax logo depois, molhando o chão do “túnel”. Eu continuava socando
o cu do coroa, mas quando o faxineiro olhou para trás e me mostrou a boca cheia
dos últimos jatos de porra do alemão, também não resisti e gozei muito.
Kurt jogou
uma nota de 50 pratas no chão do túnel e Xicão apanhou com rapidez. O faxineiro
chupou meu pau até ficar completamente limpo e se limpou também. Saímos pela
porta de serviço, conversamos um pouco do lado de fora do apart e lembrei a ele
sobre a entrega do bilhete ao badboy.
— Vou dar
um jeito amanhã mesmo. Uma vez fui enviar umas correspondências e vi que ele
mantém uma caixa postal na agência do Shopping aqui perto. Vai acabar lendo o
bilhete, mais cedo ou mais tarde... Agora é só esperar pra ver se ele cai na
tentação — disse o faxineiro.
— Certo,
amanhã parece que um boyzinho amigo do Caio vem pra mamar o Kurt no túnel.
Depois é só torcer para que o badboy também venha ganhar um dinheiro fácil, mas
vai tomar um choque com o caralhão do gerente — falei às gargalhadas, quando
finalmente me despedi do faxineiro safado.
De volta ao
lobby, Kurt me olhou com cara de estranheza, já que tinha me despedido momentos
antes.
— Voltei
pra te mostrar umas fotos que fiz há pouco no celular, ficaram ótimas —
expliquei, enquanto movia o cursor, mostrando as fotos do álbum.
À medida
que via as imagens de Xicão mamando seu pau na passarela subterrânea, o gerente
perdia a cor. Tentou se justificar, pedir desculpas, mas estava hipernervoso e
preocupado.
O hall do
apart estava vazio naquele início de madrugada, mas Kurt baixou ainda mais a
voz, explicando. — Estou pasmo, Seu Vicente. Primeiro por saber que o Xicão
curte mamar um caralho. Segundo, estou curioso também para que me conte como o
senhor soube desse meu lance. Mas agora estou perdido. Se a diretoria sabe
disso, estou demitido, é que eu tenho algumas ações aqui na sociedade...
— Não
esquenta, fica tranquilo Kurt, também curto essa putaria com homem e mulher,
mas o tua engenhosidade é de tirar o chapéu. Tudo isso pra ser mamado?
— É que sou
tarado mesmo numa boca em meu pau e antes da inauguração, quando os sócios
principais desistiram do aquário, resolvi usar o túnel para essa putaria. Eu
mesmo fiz as obras de acesso, dei o acabamento na madeira aqui da bancada. Sabe,
fico com mais tesão ainda porque, muitas vezes, nem sei quem está me mamando. E
quase toda noite vem um homem ou uma mulher, às vezes mais de um, mamar minha
rola...
— Mas nunca
teve curiosidade de ver quem estava te mamando? Nunca usou uma câmera pra
registrar?
— Curiosidade
eu tenho, principalmente quando vem um hetero macho de verdade, casado, noivo,
com mulher... Gasto uma grana nessas vezes, mas vale a pena. Os gayzinhos não
pago não, mas to sempre pronto quando eles querem “mamadeira” — disse rindo o
gerente safado. — Quanto às fotos, já pensei nisso algumas vezes, mas não sei mexer
com essas novidades tecnológicas... Ia gostar de rever em casa... — falou
pensativo e ainda mais excitado, alisando o pau sobre a bermuda.
— Se quiser
a minha ajuda, amanhã mesmo posso montar um sistema de câmeras minúsculas, mas
de grande resolução, ligadas à sua TV e com a possibilidade de gravar também.
Kurt
parecia uma criança que tinha ganho um presente. — É possível mesmo? Poxa, isso
seria ótimo, Seu Vicente, te adianto o dinheiro do equipamento hoje mesmo e
posso pagar pelo serviço de montagem...
— Tá certo,
mas como não sou instalador profissional quero um outro tipo de pagamento —
disse rapidamente. — Quero participar dessa putaria e assistir esses vídeos
contigo, pode ser?
O gerente
concordou na hora e ficamos discutindo animadamente os detalhes, o local para a
instalação e a recepção das imagens.
No dia
seguinte, enquanto os amigos dormiam, exaustos pelas partidas de vôlei e pelas
trepadas, acordei e fui imediatamente a um shopping para comprar os
equipamentos. Foi jogo rápido e o vendedor me deu todas as dicas, mesmo sem
saber o real propósito da compra. Decidi que instalaria tudo à tarde, na parte
subterrânea e no apartamento de Kurt. Esperava que desse tempo para ver o amigo
de Caio, o gayzinho da véspera na praça, cair de boca no caralho do gerente, lá
pela meia noite.
Compras
feitas, por volta de meio dia procurei um restaurante para forrar o estômago e,
minutos depois, vi o badboy Vitor entrar na praça de alimentação abraçado a uma
morena de tirar o fôlego, acompanhando também uma senhora de cabelos brancos.
Ele me viu, apesar da distância e acenou. Depois que comeram, a mulher dele e a
senhora se afastaram, certamente para fazer compras no shopping.
Quando elas
desapareceram no mar de frequentadores, ele veio até a minha mesa. Apertei a
mão dele, ofereci um cigarro e passamos a conversar. — Noto que você está
preocupado, Vitor.
— Ainda o
lance da falta de grana, Seu Vicente. Minha sogra é que pagou o almoço e estou
liso até para os meus cigarros...
— Na sua
idade, eu tinha uma viúva que me sustentava — disse rindo, dando para ele o
maço quase cheio que eu carregava.
Vitor agradeceu
os cigarros, riu também e deu de ombros. — Sou jovem, mas não tenho condições
de arrumar uma outra mulher. Já estou envolvido com a namorada e a amante e,
quando fico sem dinheiro para a pensão, ainda me viro dando uma pirocada na ex
— falou o belo jovem, com o ar cansado.
Para a
minha surpresa, a toda hora ele pegava um papel no bolso da camisa polo, mas
nem abria, recolocando no lugar. — Vejo que você está bem nervoso, mais que
aquele dia na praça. Posso ajudar em alguma coisa? — falei na cara de pau,
reconhecendo o papel em que eu tinha escrito o convite sexual.
— Não é
nada importante, Seu Vicente. É sobre um amigo meu que recebeu uma proposta de
sexo, pra ganhar uma grana, saca? Mas não foi de uma viúva, como aconteceu com
o senhor. Foi de um homem... — mentiu o rapaz descaradamente.
Ficamos
mudos por um tempo, o silêncio era fúnebre. Sabia que ele já tinha pego o
bilhete na caixa postal e estava vivendo um dilema de vida. O badboy ficou
vermelho como um pimentão.
— Ele pediu
minha opinião e não sei o que dizer? O lance foi marcado para amanhã...
Como um bom
ator, resolvi entrar no jogo, como se acreditasse que o problema fosse com
outra pessoa. — Sou mais velho que você e posso dizer que seu amigo não foi o primeiro
nem será o último a receber uma cantada de outro homem. Eu sei de uma história
de um conhecido que ganhou muita grana, deixando um coroa mamar ele
regularmente. Soube que ele chegava a faturar uns 2 mil por mês... E nunca
deixou de ser macho, continuou casado, dava as puladas de cerca dele com as
amantes... O seu amigo topou o lance?
— Ainda
não. O prazo é até amanhã. Claro que também conheço muitas histórias dessas,
Seu Vicente. Quando eu tava com grana para academia, soube de um cara lá que
gostava de mamar um caralho, mas acontecia o contrário. Em vez de pagar, ele
recebia uma grana dos malhadões, diziam que ele tinha boca de veludo e aguentava
tudo até a garganta...
— Porra,
que loucura. E a proposta que o cara fez ao teu amigo? É pra ele mamar ou ser
mamado? — perguntei, enquanto observava as feições dele se transtornarem...
— É pra o
meu amigo mamar o caralho do cara. Puta merda, nem consigo imaginar esse
lance... — Podia sentir a tensão que se passava pela mente dele, mas era o que
o meu pau precisava para ficar ainda mais duro. Podia gozar só com aquele papo.
— E quanto o cara pagaria ao teu amigo?
— 200 pilas
cada vez que ele aguentar o caralho todo na boca e engolir a porra dele, mas
tem que mostrar a aliança de casado... — falou o jovem badboy com a voz quase
sumida, explicando que ia ser um lance reservado, sem testemunhas. — É uma
grana preta... O que o senhor acha que eu posso dizer a ele?
Pensei por
alguns instantes, como se não tivesse nada com aquela situação e disse. — Olha,
se ele está realmente no desvio, sem grana, o que isso pode mudar na vida dele?
Ninguém vai ver mesmo...Ninguém vai saber, nem mesmo você vai saber se o seu
amigo topou ou não mamar o cara, certo? Sem contar que, se for tudo muito
discreto, seu amigo pode repetir a dose e faturar uma nota alta por mês ...—
falei como se o assunto fosse de outra pessoa.
Senti um
lampejo de interesse pelo dinheiro em seus olhos, mas quando ia falar alguma
coisa, sua mulher e a sogra apareceram de repente atrás de nós, com sacolas de
compras. Fui apresentado, troquei celular com Vitor e nos despedimos
amistosamente, apesar de a dúvida ainda marcar expressão daquele belo exemplar
de homem. — Qualquer coisa, me liga.. — disse já distante, quando ele olhou
para trás.
Quando entrei
no lobby do apart hotel, segurando uma sacola grande com o logo da loja de
eletrônicos, Kurt me recebeu com o sorriso nos lábios. — Seja bem-vindo — disse
ao gerente.
— Comprei
tudo. Vou só trocar de roupa, dar um alô pra galera e depois desço. Ah, e se tudo der certo, vou
ter uma surpresa pra você... fiz um contato hoje importante que pode ser mais
um cliente seu para o túnel. E prometi a ele uma grana esperta.
Kurt
apertou discretamente o pau e a expressão era de tesão puro. —Que excelente
notícia, Seu Vicente. Seus amigos deixaram um recado: estão na praia, devem ter
almoçado no quiosque e estão jogando vôlei.
Ali mesmo
o gerente pegou a nota dos eletrônicos e me deu a grana. Meia hora depois desci
usando um short curto, havaianas e camiseta justa. Passei pelo grande espelho
do lobby e gostei do que vi. Um trintão alto, moreno claro, bronzeado pelos
últimos dias de sol, cabelos pretos lisos, traços marcantes no rosto e como
pratico muito esporte, sempre tive o corpo em forma. Quando entrei para o
interior da portaria, pela ponta da bancada em “S”, Kurt me olhou de cima para
baixo e penso que apreciou o “material”. — Coloquei uma escadinha para
facilitar seu acesso ao túnel, Seu Vicente. Pode subir e descer aqui pela
portaria se quiser.
Comecei o trabalho, em silêncio, para
não provocar perguntas dos hóspedes. Depois de colocar duas câmeras na
passarela próximo às portas de correr, uma em cada sentido e com dispositivo
para operar em baixa luminosidade, instalei duas dentro da portaria, uma
direcionada na altura em que Kurt oferecia o pau para os seus “clientes” e
outra mais alta, atrás dele presa à parede, num plano mais aberto. Os quatro
pontos podiam ser operados remotamente, tanto no deslocamento lateral e no
zoom. Rapidamente fiz as ligações com a TV de mais de 40 polegadas da sala do
apartamento do gerente e liguei o sistema para testar quando apareceram as
quatro imagens no mosaico. Pedi a Kurt que ficasse na posição e ajustei foco,
vídeo, áudio.
Ouvi pelo microfone a voz dele. —
Espere um pouco que tenho uma surpresa pro senhor. Vou dar um telefonema e
despachar uns hóspedes. Enquanto isto, pode se servir à vontade, Seu Vicente,
tem cerveja na geladeira e uns aperitivos sobre a mesinha de centro...
Aproveitei o convite, me sentei
confortavelmente no sofá já com uma cerveja na mão e o copo na outra e fiquei
vendo as imagem de Kurt. Cinco minutos depois ele se virou para a câmera do
alto e fez um sinal de positivo, que em princípio não compreendi.
O alemão baixou o zíper da bermuda e
colocou o pau mole pra fora. Na tela da TV, dividida em quatro, apareceu o
close do pau do gerente e, para a minha surpresa, uma pessoa chegava pelo túnel
e logo fazia o sinal, dando dois toques na madeira. O gerente abriu uma das
portas e seu pau já estava a meia bomba, antevendo as emoções da mamada.
Reconheci imediatamente o mamador: o jovem Caio, de quem tinha ouvido a
conversa pelo orelhão. Quando a boca do garoto envolveu a cabeçona do pau de
Kurt, fechei o zoom e botei o pau pra fora, cheio de tesão.
No dia seguinte, lá estava eu no lobby
do hotel conversando com Kurt, que, como sempre, iniciava o turno da tarde e
noite. Como um dos sócios, estava sempre atento a tudo da administração.
Comentamos sobre a noite anterior e especialmente a introdução da nova
tecnologia na passarela e o show dado pelo jovem Caio para as câmeras. — Ficou
muito bom, Vicente. Tudo gravado, com todas as cores. Mas você não me deu
detalhes da surpresa de hoje à noite. Que segredo é esse?
— Segredo é segredo, Kurt. Mas posso
adiantar que o rapaz é casado, tem uma amante e está precisando muito de
dinheiro. Já sabe as condições de tudo e, como você garantiu, prometi a ele 200
pilas cada vez que mamar teu pau.
— Dinheiro não é problema, Vicente.
Mas fico preocupado, já que ele é tão arisco, que alguém por coincidência entre
no corredor ao mesmo tempo que ele...
— Já pensei nisso. Combinei com o
Xicão. Ele vai me avisar quanto ele passar da porta e ficar por perto de
prontidão impedir que alguém entre depois. Se alguém vier para te mamar ele vai
dizer que o local está em obras. Quando vocês terminarem, ele se afasta da
porta e o rapaz sai tranquilo. Que tal assim?
Kurt aprovou alegremente o plano e
estava realmente ansioso, a todo momento alisando o pau a meia bomba por cima
da bermuda cáqui. Naquele momento, o celular tocou. Era Paulão, meu amigo
médico, dizendo que teria de voltar pra casa, em razão de uma emergência no
hospital, e que levaria o filho, o sobrinho e Amaury. Sem se conter,
rapidamente Paulão contou todos os acontecimentos da véspera, incluindo o lance
com o craque de futebol Nilmar. Bolando mais um plano, pedi o celular de Nilmar
e meu amigo médico entendeu tudo, dando uma boa gargalhada antes de desligar.
Contei a Kurt os lances do meu amigo
no banheiro com Xicão e o artilheiro e ele ficou ainda mais excitado. Bolamos
um plano e, se tudo desse certo, ia poder me divertir muito. Fui até o
apartamento do gerente atrás da recepção, chequei todos os equipamentos e subi
para me despedir dos amigos.
Por volta de meia noite, vi a chamada
de Xicão no visor do meu celular. — O Badboy está por perto, seu Vicente. Tá
meio ressabiado, mas estou de olho nele. Se ele entrar, dou um novo toque e
desligo. Mas de qualquer forma, acho que era bom o Kurt se preparar.
Assim foi feito. Meia hora depois,
Vitor abriu a porta da passarela e entrou ressabiado. Depois dos dois toques na
madeira, Kurt colocou o pau pra fora, mais duro do que em qualquer outra
ocasião, assustando o jovem. Sentado na poltrona do gerente, quase ri da
expressão do badboy, acompanhando cada movimento no telão. Kurt abaixou
lentamente a mão e depositou duas notas de 100 no vão da porta de correr, para incentivar
o rapaz. Meio sem jeito, Vitor segurou a caceta e punhetou por algum tempo, até
que tomou coragem para colocar a cabeça em sua boca. Mamou a cabeça com gosto e
foi aprofundando. Pelo telão, vi que a recepção do hotel estava vazia e a
expressão de Kurt era de pleno prazer. Socava lentamente a pica na boca do
garoto, que ia se acostumando à nova realidade. Vitor se esforçou mas não
conseguia engolir tudo, mas chegou perto. No auge do tesão, Kurt segurou o
jovem pelos cabelos, deu cinco estocadas fortes e acabou gozando. Vitor tentou
reagir, mas ao ver as duas notas quase ao seu alcance, se lembrou que precisava
engolir tudo. Primeiro achou esquisito o gosto da porra, mas se conformou e
bebeu os últimos jatos sem tanto sacrifício.
— Pode voltar amanhã e quantas vezes
quiser que a grana será a mesma — disse Kurt em voz alta, para que Vitor o
escutasse, antes de fechar as duas bandas da porta corrediça. Mesmo tendo
gozado junto com Kurt, peguei o celular imediatamente e dei um toque no celular
de Xicão, que se afastou da porta de acesso à passarela. Limpando os cantos da
boca com a camiseta, o badboy guardou o dinheiro no bolso traseiro da bermuda e
saiu pelo corredor, gingando o corpo como era costume de sua tribo. Kurt abriu
a porta de sua suíte e ainda me viu com a bermuda arriada, limpando a porra que
tinha molhado toda a minha barriga. — Fantástico, meu amigo, que presente você
me deu. O garoto é inexperiente, mas nunca meti numa boca tão quente quanto a
dele. Coloca as imagens para eu rever...Por favor...
Deixando a porta de comunicação com a
recepção aberta, revimos as imagens desde a hora em que Vitor tinha entrado.
Kurt voltou a ficar excitado, e eu também. — Bom vou voltar para o meu posto.
Agradece ao Xicão pelo apoio, este mês vou dar uma gratificação a ele.
— Não precisa não. Vou descansar no
meu quarto e chamo ele pra levar um bom caralho no cu... Já vai ser bem
recompensando — disse, rindo. Kurt deu uma gargalhada, desligou a TV e voltou
ao balcão de recepção, enquanto me dirigi para o elevador de hóspedes.
No dia seguinte, refeito da foda que
tinha dado no faxineiro Xicão, pedi o café da manhã no quarto e resolvi ligar
para Vitor, o badboy que tinha perdido a virgindade na boca, na véspera. — E então,
garoto, seu “amigo” topou o tal compromisso?
O rapaz pensou um pouco e, com voz
alegre, comentou. — Ah, sim, seu Vicente. Ele me falou no sigilo que topou sim
e o cara deu as 200 pilas como combinou. Segundo ele, o melhor é que o lance rolou
sem que o cara visse meu amigo, o que seria sinistro, né?
— Exato, então podemos dizer que foi
uma grana fácil pra ele, Vítor.
— Fácil nada, seu Vicente. O gerente
tem o maior caralhão, acho que mais que um palmo grande. Não é grosso, mas é
uma desafio engolir aquilo tudo. Pior que o cara goza muito, deve ter sido uns
8 jatos de porra quente, fiquei com a boca cheia e tive que engolir tudo na
maior...
— Ué? Você disse: “Fiquei com a boca
cheia”? — perguntei quase às gargalhadas quando ele se entregou durante a
conversa. Vitor ficou mudo do outro lado da linha.
— Ih! Sujou... Foi mal, seu Vicente...
— Não esquenta, garoto. Desde o início
achei que era você mesmo que estava no lance. Não tem problema. Você tá precisando
da grana e é melhor chupar um caralho do que roubar, né? — disse
descaradamente, sem que ele percebesse que tinha sido tudo armação minha.
Ainda sem graça, o jovem concordou. —
Foi dureza, seu Vicente. Ele fode muito com aquele pirocão. Pensei que eu fosse
engasgar, mas a grana foi legal... O gerente disse que eu seu topar de novo,
ele me dá o mesmo valor. O que o senhor acha?
— Ué, tá limpo. Agora ele já tirou o
cabaço da tua boca mesmo. Relaxa e volta lá quantas vezes você quiser e vai
fazendo a sua poupança. Eu também queria levar uma mamada da tua boca, mas não
tenho tanta grana quanto o Kurt. Quem sabe um dia não ganho uma cortesia por
ter te colocado nessa parada? — falei com segundas intenções.
Mais relaxado, Vitor sorriu. — O
senhor é foda, seu Vicente. Me colocou nessa putaria e ainda quer tirar uma
casquinha da minha boca, porra?
Vicente achou que poderia rolar uma
sacanagem com o badboy e ficou excitado. — Se você voltar lá na passarela e
depois quiser me dar a cortesia, é só pedir ao Kurt pra me chamar e ir até o
meu quarto, ok?
— É foda, agora estou nas suas mãos
... — falou o jovem, se despedindo e encerrando a ligação.
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