O PINTOR E RODRIGO 1

 

Guto era um rapaz de origem pobre, nascido numa favela de Copacabana, no Rio de Janeiro. Guto era negro e durante toda a adolescência enfrentou o preconceito racial em vários momentos de sua vida, não chegou a estudar muito, mas como era muito esperto, conseguia sobreviver fazendo pequenos trabalhos. Aos 25 anos de idade, já tinha vivido com uma viúva e duas bichas, que moravam no bairro. No início, Guto demorou a se acostumar a viver com um homem, mas a necessidade tinha forçado esta situação. Tinha boas roupas, frequentava os bares da orla marítima e muitos amigos.

O primeiro contato homossexual que tivera tinha sido aos 22 anos, meses depois que terminou seu romance com a viúva. Guto tinha passado o dia todo na praia e depois resolveu ir com os amigos tomar um choppinho, num bar da praia de Copacabana. Logo depois, na mesa ao lado, sentou um homem forte, moreno, de cabelos grisalhos, beirando 45 anos, que olhava firmemente para ele. Guto sentiu uma sensação estranha, um arrepio pelo corpo. O homem vestia uma camiseta colorida e uma bermuda branca; seu corpo era atlético. Com um copo de caipirinha na mão, o homem da mesa ao lado deslizou o corpo ligeiramente pela cadeira e com a mão direita alisou seu membro. Sem poder resistir, Guto acompanhou o movimento da mão do homem, que percebeu tudo.

Guto olhava preocupado para os amigos, mas na posição que estava ninguém tinha percebido nada. Curioso sobre o que ia acontecer, Guto olhava de rabo de olho. O homem, então, enfiou a mão dentro da bermuda e com um gesto suave, mexeu com o pau e abriu ligeiramente as pernas. O coração de Guto bateu mais forte. Mesmo transando com mulheres desde a adolescência, sempre tinha tido uma queda por homens, jovens ou maduros, mas até aquele dia não tinha tido qualquer experiência do gênero.

O homem abriu as pernas discretamente e puxou a bermuda para cima.  Pelo vão da perna, Guto percebeu um movimento estranho.  Era o caralho do homem que estava à mostra. Duro como uma rocha, o pau do seu vizinho de mesa em frente quase encostava com a bainha da bermuda.

Guto tremeu ligeiramente e olhou para os seus amigos na mesa, para verificar se alguém também estava vendo a cena. Daquele ângulo, porém, ninguém podia ver nada. Mas ele, Guto, viu o que nunca tinha visto na vida. Um pau enorme, moreno da cor do seu dono, com a cabeça apontando para ele.

O homem olhou fundo nos olhos de Guto e fez um gesto, indicando que o rapaz deveria segui-lo. A princípio Guto não entendeu o recado, mas o homem estava decidido. Guto ainda olhou para o membro que quase saltava da bermuda. O homem se ajeitou, levantou e se dirigiu ao banheiro do bar. Guto ficou sem saber o que fazer e percebeu que o cara demorava lá dentro. De repente, entendeu tudo. “Vou fazer um xixi e volto já”, disse aos amigos, levantando-se. Na verdade não queria ir, mas aquela cena anterior atraía Guto como um verdadeiro ímã.

Quando ele abriu a porta do banheiro, lá estava o homem com a bermuda e a cueca arriadas e o pau, agora mole, na posição de mijar. Guto olhou rapidamente e se adiantou para mijar também, mas se posicionou a uma distância de um metro do homem. O silêncio podia ser ouvido. O homem permaneceu na mesma posição, mas seu membro começou a crescer, crescer, sem parar; quando ficou duro, media uns 20cm. Guto, nervoso, não conseguia urinar e ao mesmo tempo não conseguia desgrudar os olhos no pau do outro. O homem sorriu e se aproximou de Guto, lentamente. Sem dizer uma só palavra, ele pegou a mão de Guto e colocou em torno do seu pau.

Daquele dia em diante, Guto foi viver com Walter, este era o nome do moreno. Walter tinha uma boa situação na vida e sustentou Guto por dois anos, mas cometeu o engano de apresentar o seu amante a outros amigos. Guto tinha quase 1 metro e oitenta e um “equipamento” de dar inveja a muita gente, embora com Walter fosse completamente passivo.  Mole, o pau de Guto media cerca de 12 cm, mas duro, na hora de transar, podia ultrapassar 25 cm de comprimento e quase 5 cm de grossura, o que fazia suspirar muitos amigos de Walter.  Foi na casa de Walter, num domingo à tarde que Guto conheceu Jefferson, um arquiteto rico e famoso. Jefferson deu de um tudo a Guto, mas um ano depois se separaram. Sem ter quem o sustentasse, passou a fazer vários trabalhos temporários. Era pintor de paredes e, segundo seus clientes, um excelente profissional. O que Guto sentia falta mesmo era de transar com homem; aquelas duas experiências tinham abalado sua opção sexual; o dinheiro não era mais o essencial e sim o sexo.

Num dos bares em que Guto fazia ponto, ele reencontrou Rodrigo, um jovem louro de 25 anos. No passado, os dois jogavam sinuca sempre que podiam, já tinham saído juntos com duas putas de Copacabana, mas acabaram se afastando. Rodrigo era analista de sistemas, recém-divorciado, e morava com o pai a duas quadras da praia. Guto tinha o maior tesão no cara, mas nunca tinha tentado nada. Sentia, como qualquer um pode sentir, que Rodrigo era macho mesmo e era inútil tentar qualquer coisa.

Um dia, enquanto bebiam cerveja no mesmo bar, Rodrigo comentou com os amigos que o pai queria pintar o apartamento e não conseguia achar ninguém de confiança. Guto imediatamente se ofereceu e garantiu seu trabalho, entregando a Rodrigo um cartão seu, com várias referências de pinturas anteriores. Rodrigo, que não sabia dessa atividade do amigo, achou ótima a coincidência e prometeu ligar, depois que falasse com o pai.

Uma semana depois Guto tocou a campainha do apartamento para fazer o orçamento e começar o trabalho. Era um apartamento grande, com uma sala de estar bonita, com uma cozinha tipo americana, dividida por um grande balcão de madeira de lei, separando os ambientes, e que também servia de bar, com dois bancos altos; próximo, ficava a porta que dava acesso ao quarto de Rodrigo. Na outra direção, um corredor, que levava ao quarto de Silvio, o pai de Rodrigo, e que dava acesso também a um banheiro e um lavabo, para uso comum na casa.

Lá estavam os dois, pai e filho, um parecendo cópia do outro. Rodrigo era loiro, com cabelo liso, o corpo atlético de tanta malhação e surf. O pai, viúvo, não ficava atrás. Embora cinquentão, Sílvio estava em plena forma e era ainda mais bonito de rosto que o filho.  Guto ficou sem fala, enquanto escutava o dono do apartamento explicar como queria a pintura. — Eu vou viajar por dez dias, mas o Rodrigo fica aqui para resolver qualquer problema. Como você disse que tudo fica pronto em uma semana, então quando eu voltar já vai estar sem aquele cheiro desagradável de tinta — disse. Guto explicou quanto ia cobrar pelo serviço, e perguntou se podia dormir no apartamento enquanto fazia a pintura. Sílvio pensou por um instante, mas foi o filho que acabou resolvendo o impasse. — Não tem problema não, pai. O Guto fica no quarto da empregada e assim o serviço corre mais rápido.

Tudo acertado, dois dias depois Sílvio viajou para São Paulo. Quase ao mesmo tempo, carregando sua maleta, com roupas e instrumentos, Guto tocou a campainha do apartamento às 8 da manhã.  Rodrigo trabalhava só na parte da tarde, como analista de sistemas de uma cadeia de supermercados e custou a abrir a porta, quando o pintor tocou.  Praticamente nu, só com um pijama de seda muito curto e bem largo, Rodrigo abriu a porta e disse que Guto ficasse à vontade, que ele ia continuar dormindo. No quarto de empregada, o pintor mudou de roupa. As tintas já estavam na área de serviço e ele começou a preparar o que ia usar. Em silêncio, para não perturbar o amigo que dormia, ele forrou todo o chão da sala e começou seu trabalho.

De propósito, escolheu a parede maior, já que da escada podia ver Rodrigo deitado em sua cama, porque a porta tinha ficado aberta. Enquanto passava o rolo na parede, olhava fixamente o corpo de Rodrigo. De bruços na cama, sua bunda firme e grande se destacava no pijama curto. Guto ficou logo de pau duro, sonhando com o dia que iria penetrar o rapaz. Momentos depois, Rodrigo virou de frente, cobrindo o rosto com um dos travesseiros. Guto então viu pela primeira vez a forma do pau do amigo, que estava duro.

Guto pousou o rolo de pintura no prato e desceu as escadas. Lentamente se aproximou da cama do amigo e chegou o mais perto que pôde para apreciar aquele outro “pincel”.  Guto prendeu a respiração quando, de repente, Rodrigo fez um movimento com a perna direita, flexionando o joelho.  A nova posição, porém, mostrou um outro espetáculo.  O pau de Rodrigo deslizou para o lado esquerdo e escapou do pijama curto. Só a cabeça aparecia, mas foi o suficiente para dobrar o tesão de Guto, que se ajoelhou perto da cama, para ver de perto o objeto do seu desejo. O cheiro de um verdadeiro macho era inconfundível. Como nunca usava cueca, Guto tirou o seu membro da bermuda, que estava ereto como um obelisco.  Massageou os 25 cm e quase gozou, quando Rodrigo virou novamente, e agora o pau estava quase que todo prá fora do pijama.

Guto não aguentava mais. Saiu silenciosamente e se dirigiu ao banheiro da área de serviço e tocou a maior punheta da sua vida, pensando no corpo do amigo. Como um tronco de ébano, o pau de Guto parecia explodir, quando finalmente ele esporrou em jorros sucessivos, enquanto enfiada um dedo da mão esquerda no cu.       Na noite do terceiro dia, Rodrigo disse a Guto que ia trazer uma gatinha para casa e que, se ele quisesse, podia sair também. Guto entendeu que o amigo não queria testemunhas naquela noite. — Eu também vou dar um giro por aí, para ver se descolo alguém, cara! — disse com um sorriso malicioso.

Mas na verdade Guto tinha outros planos. Queria ver o amigo em ação para conhecer outros detalhes da anatomia de Rodrigo.  Já tinham feito programas juntos em Copacabana, mas nunca tinha conseguido transar junto com ele, embora uma vez uma das mulheres tivesse feito esse tipo de proposta, só que Rodrigo não topou, de jeito nenhum.

Assim, Guto saiu, mas por volta de 11 da noite voltou, entrando pela porta de serviço do apartamento, sem fazer qualquer barulho. Ainda com as luzes apagadas, ele colocou seu short de dormir, foi até a cozinha e conseguiu ouvir os sons que vinham do quarto do rapaz. Não tinha mais dúvidas. Rodrigo estava transando.

Ainda em silêncio, foi até a sala, completamente escura, e se escondeu atrás de uma poltrona para ver a cena mais de perto.  A mulher era linda, morena, de seios fartos, corpo escultural, e estava naquele momento chupando o pau de Rodrigo.  Guto gostou da cena e fantasiou que era ele lambendo aquela pica dura. Rodrigo mudou de posição e deitou a mulher, introduzindo sua vara na buceta dela. Agora Guto podia ver a bunda de Rodrigo subindo e descendo e o olho do cu pedindo um caralho também. Com as pernas abertas, Rodrigo abria e fechava as nádegas enquanto comia a mulher e ao mesmo tempo o olho do cu piscava furiosamente. Batendo uma punheta no mesmo ritmo, Guto gozou ali mesmo na sala, em cima das folhas de jornal usadas para proteger o chão da pintura.

No dia seguinte, encontrou Rodrigo dormindo no sofá grande da sala, porque aquele dia ele ia pintar o quarto do rapaz. Rodrigo estava nu em pelo. Pelo corpo, sinais de porra seca, fruto da noite de prazer que tinha tido na véspera com a morena. Guto tremia da cabeça aos pés, mas acabou se concentrando para o trabalho. Sempre que podia arranjava um pretexto para ir até a sala e dar uma olhada no corpo do amigo.  Por volta de meio dia Rodrigo acordou e a primeira coisa que fez foi ir até o quarto.

— Rapaz, ontem foi a maior loucura... a mulher me deixou sem gás! — disse, enquanto deitava na cama, nu, com as pernas abertas, para conversar. — Trepamos tanto que eu estou de pau mole por uns dez anos.

— Que nada, cara — disse Guto olhando para o amigo, mas sem coragem de olhar seu pau. — Amanhã mesmo você está em forma, outra vez.

— Só se for prá comer um cuzinho, Guto. Prá isso eu estou sempre pronto, meu amigo — disse Rodrigo com malícia na voz. Guto não respondeu, mas esteve prestes a se oferecer o seu para o amigo, ali mesmo.

À noite, por volta das oito, Rodrigo voltou do trabalho e encontrou Guto na cozinha, preparando um macarrão. Rodrigo gostou da ideia de ficar em casa, depois da “ginástica” que tinha feito na véspera. Era jovem, estava com excelente condicionamento físico, mas depois do divórcio, de um casamento que durara apenas um ano, saía quase todas as noites — ou para a academia, onde malhava, ou para farrear com os amigos. Os dois comeram todo o macarrão e beberam uma garrafa de vinho.

O calor era forte no Rio naqueles meses e os dois vestiam apenas seus shorts de praia. Sentaram-se um em frente ao outro e conversaram durante duas horas. Sempre que Rodrigo olhava em outra direção, o pintor aproveitava para checar se o pau do outro estava à mostra na lateral do short. Rodrigo nada percebia.

Guto seguia em frente com seu plano. Um bom jantar, vinho e depois uma boa trepada. Como tinha certeza que Rodrigo não toparia fazer sexo com ele, resolveu dopar o amigo. Na parte da tarde tinha dado uma escapada na farmácia e conseguiu comprar um forte sonífero. Quando resolveram tomar a segunda garrafa, Guto se ofereceu para servir a próxima rodada; levantou e pegou os copos usados. Na cozinha, enquanto ouvia Rodrigo contar as suas farras, Guto serviu mais vinho em dois copos limpos e num deles despejou quarenta gotas do sonífero, suficientes para derrubar um cavalo.

Meia hora depois, Rodrigo estava quase fechando os olhos. — Bem, Guto, o jantar estava ótimo, mas eu estou caindo de sono. Você me desculpa, mas eu vou dormir.

Guto disse que também ia se deitar e os dois se levantaram. Sem forças nem para escovar os dentes, Rodrigo foi para o seu quarto, tirou o short, afastou as cobertas e desabou na cama, nu, dormindo quase que no mesmo instante. Guto ainda ficou dez minutos sentado na sala, esperando para dar o bote. O pau saltava de seu short, um poste negro de 25 cm, pronto para a ação. Ele se levantou, arriou o short e passou a mão pela bunda: outra parte de seu corpo que também reclamava por ação.

Em pé, na entrada do quarto, ficou acariciando o pau, antegozando os prazeres. Rodrigo estava de barriga para cima, as pernas entreabertas e o pau mole, do lado direito, sobressaía em cima do saco. Roncava e dormia profundamente. Guto ajoelhou-se ao lado da cama e passou a mão na perna do amigo, para ver se ele reagia. Nada. Suavemente foi subindo, até encontrar o pau de Rodrigo. Sem perder tempo, colocou todo na boca e saboreou como se fosse uma sobremesa deliciosa. Rodrigo se movimentou um pouco, mas continuava dormindo. Guto ficou chupando o pau enquanto alisava o peito sem pelos de Rodrigo. De mole, o pau começou a endurecer mais e mais, até que o pintor quase engasgou com aquele invasor na sua garganta. Com o movimento de vai e vem, Guto passava a língua pela cabeça e mordiscava a base do caralho, sentindo enorme pressão na sua garganta. Quando tirava o pau para respirar, beijava freneticamente o saco de Rodrigo, enquanto tocava uma punheta no rapaz e nele próprio.

Confiando no sonífero, Guto carregou Rodrigo no colo até a prancha de exercícios do quarto do rapaz. Agora queria provar aquele caralho no cu e a prancha facilitava tudo. Ajeitou o corpo de Rodrigo e ficou em pé com as pernas abertas, em cima do amigo. Pegou o pau duro de Rodrigo e apontou para o seu cu. Cuspiu na mão, passou no pau e no seu cu e foi rebolando e deslizando pica abaixo, lentamente, enquanto se masturbava. Embora dormindo, Rodrigo tinha uma expressão de felicidade no rosto. Quando o pau de Rodrigo entrou todo no seu cu, Guto delirou. Jogou a cabeça para trás e começou a mexer a bunda, ora em movimentos circulares, ora subindo e descendo, como se cavalgasse.  O caralho enterrado em sua bunda parecia uma rocha e Guto sentiu cada um dos 20 cm de Rodrigo, com um misto de prazer e dor.

Cinco minutos depois de muito rebolado, o pau de Rodrigo ficou ainda mais duro e, de repente, a porra saiu, enchendo as entranhas de Guto, que se masturbava freneticamente, mas não queria gozar ainda.  O pintor sentiu cada jorro na sua bunda e gostou do que sentiu. Quando o pau de Rodrigo amoleceu, Guto levantou lentamente até que a vara fez aquele barulho inconfundível. “Plop”. O invasor agora estava livre e seu cu cheio de porra. Guto passou a mão no seu cu e sentiu a porra descendo. Foi até o banheiro privativo de Rodrigo e se limpou, trazendo uma toalha úmida para limpar o amigo também.

Rodrigo permanecia na mesma posição e Guto ficou apreciando aquele caralho mole que tinha dado tanto prazer a ele. Carregou Rodrigo no colo mais uma vez, agora para a cama e colocou o rapaz de bruços.  Cuspiu outra vez na mão e passou no seu pau. Deitou em cima de Rodrigo e a sua estaca negra procurou o buraco quente de Rodrigo. Lentamente, para que o rapaz não despertasse, Guto foi enfiando sua banana de 25 cm no rabo do louro. Aos poucos foi avançando, lentamente, centímetro a centímetro, até que sua pica enorme estava toda dentro de Rodrigo. Quando Guto sentiu seus pentelhos encostarem na bunda do amigo, quase gozou. Aí foi tirando e colocando, aumentando o ritmo, comendo Rodrigo com toda categoria, enfiando e tirando o pau com força, invadindo o reto do amigo.  Quando enfiou a mão direita embaixo de Rodrigo, sentiu que o pau do amigo estava duro novamente. Enquanto subia e descia e entrava cada vez mais fundo no cu do outro, Guto masturbava o amigo que dormia. Lapt, lapt, lapt. O saco de Guto batia furiosamente na bunda de Rodrigo e Guto já não aguentava mais. Quando sentiu que ia gozar, tirou o pau e gozou como nunca nas costas de Rodrigo. Era tanta porra que ele mesmo se surpreendeu com a quantidade.

Depois de tirar o pau, desabou ao lado de Rodrigo e ali ficou por meia hora, se refazendo das emoções daquela foda emocionante. Depois, limpou as costas de Rodrigo e foi para o seu quarto, pegando no sono imediatamente.

No dia seguinte, o pintor acordou um pouco mais tarde e pegou logo no trabalho para que Rodrigo não desconfiasse de nada. O amigo não foi trabalhar aquele dia. Nem podia. Acordou por volta de 5 da tarde. — Rapaz, aquele vinho me derrubou! — disse quando encontrou.  — Parece que eu fui atropelado por um caminhão.

“Caminhão, não, meu amigo. Caralhão”, pensou Guto enquanto descia da escada. — Deve ter sido o vinho, mesmo, Rodrigo! “Viva o sonífero!”, pensou Guto também.

Rodrigo não podia comentar com Guto, mas sentia que sua bunda e o reto doíam muito e achou que podia estar com algum problema de hemorroida. Mas por outro lado, tinha a sensação de ter gozado gostoso na véspera, como sempre acontecia no dia seguinte de uma boa trepada com as muitas mulheres que saía. Mas por que a sua bunda doía tanto? Resolveu tomar um banho quente de banheira e meia hora depois a dor tinha aliviado bastante. Mas prometeu a si mesmo consultar um proctologista no dia seguinte.

Quando saiu do banheiro e se vestiu, Rodrigo pediu a Guto que comprasse cerveja para casa e deu o dinheiro. Guto saiu imediatamente e Rodrigo foi para o telefone, marcou o médico e depois ligou para os amigos para combinar uma saída noturna. Guto passou pelo supermercado, comprou as cervejas e na volta teve uma ideia, quando passou pelo chaveiro da esquina. Pediu uma cópia de todas as chaves do apartamento.

Ao voltar entregou o molho de chaves de Rodrigo, colocou a cerveja na geladeira e voltou para o seu trabalho. Rodrigo autorizou que ele dormisse em seu quarto, por causa do cheiro da tinta, enquanto aquela noite era dormiria no quarto do pai. Guto exultou com a ideia e trabalhou com enorme alegria.

Rodrigo foi jantar com dois amigos de faculdade — Sérgio e Marcos —, que tinham marcado um encontro com três mulheres negras para a farra da noite. Rodrigo nunca tinha comido uma negra e esperava ansiosamente pela noitada. Conversa vai, conversa vem, Rodrigo contou que a pintura da casa estava quase pronta.

Marcos, um dos amigos, quis saber quem estava pintando, porque também precisava fazer o mesmo serviço na sua. Rodrigo disse quem era o pintor. Naquele instante, Sérgio, que ouvia o papo, interrompeu os dois. — Você está me dizendo que o pintor é o Guto, aquele negão que frequenta a praia também? — Rodrigo confirmou, estranhando o tom da pergunta. — Ele mesmo, por que?

— Você é corajoso, meu caro. Dizem por aí que ele não é de confiança...

— Ele me contou uns rolos que ele teve aqui no bairro, mas nada grave .... — explicou Rodrigo.

— É, mas ele foi acusado de aplicar aquele golpe “Boa Noite, Cinderela”....

— Que golpe é esse? — perguntou Marcos, o outro companheiro de mesa.

— É o seguinte: o cara chega num desses bares gay, procura uma bicha, faz amizade, os dois estão bebendo e quando a bicha vai ao banheiro mijar, o outro coloca um sonífero na bebida — contou Sérgio em detalhes, com a voz mais baixa. — Os dois vão para a casa da bicha, que dorme igual à Cinderela e o outro faz a limpa na casa. Daí o nome “Boa Noite, Cinderela”!

— Mas ele roubou alguma coisa, Sérgio? — perguntou Marcos.

— Pelo que eu sei, não. Vocês sabem que eu sou jornalista e um detetive amigo meu disse no depoimento na polícia, o tal Guto confessou que gosta mesmo é de comer o cu das bichas enquanto elas dormem. É mole?

Naquele exato momento, Guto sentiu uma pontada na bunda, que ainda ardia. Enquanto os dois amigos trocavam detalhes da história, Rodrigo ficou pensando se também não tinha sido vítima, na sua própria casa, do tal Boa Noite, Cinderela. Mas prá não dar bandeira, garantiu que o cara era legal, que já tinham saído juntos  com duas putas e que o cara era macho, mesmo.  No seu íntimo, porém, estava confuso. Duas horas depois de muitos chopes e aperitivos, Marcos usou e celular e soube que as três mulheres tinham cancelado o compromisso para atender três empresários japoneses num hotel. Frustrados, os amigos ainda ficaram algum tempo bebendo e depois foram para as suas casas.

Leia a sequência deste conto:
O PINTOR E RODRIGO 2


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